Aço carbono é a composição da liga que confere ao aço o seu nível de resistência mecânica.
O
ferro gusa, primeira etapa de fabricação do aço, é o mesmo para todos
os produtos. Na fase seguinte, quando os elementos de liga são
adicionados ou suprimidos no ferro gusa, é que são determinadas as
grandes famílias de aço, dos mais rígidos aos mais estampáveis. O
Carbono é o principal elemento endurecedor em relação ao ferro. Outros
elementos, como o manganês, o silício e o fósforo, participam igualmente
do ajuste do nível de resistência do aço. A quantidade de Carbono
define sua classificação: o baixo carbono possui no máximo 0,30% do
elemento; o médio carbono apresenta de 0,30 a 0,60% e o alto carbono
possui de 0,60 a 1,00%.
Características e Aplicações
Baixo
carbono: possui baixa resistência e dureza e alta tenacidade e
ductilidade. É usinável e soldável, além de apresentar baixo custo de
produção. Geralmente, este tipo de aço não é tratado termicamente.
Aplicações: chapas automobilísticas, perfis estruturais, placas para
produção de tubos, construção civil, pontes e latas de folhas de
flandres.
Médio carbono: possui maior resistência e dureza e menor
tenacidade e ductilidade do que o baixo carbono. Apresentam quantidade
de carbono suficiente para receber tratamento térmico de têmpera e
revenimento, embora o tratamento, para ser efetivo, exija taxas de
resfriamento elevadas e em seções finas. Aplicações: rodas e
equipamentos ferroviários, engrenagens, virabrequins e outras peças de
máquinas, que necessitem de elevadas resistências mecânica e ao desgaste
e tenacidade.
Alto carbono: é o de maior resistência e dureza.
Porém, apresentam menor ductilidade entre os aços carbono. Geralmente,
são utilizados temperados ou revenidos, possuindo propriedades de
manutenção de um bom fio de corte. Aplicações: talhadeiras, folhas de
serrote, martelos e facas.
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